Bem vindos ao Blog das Escolas do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento Mosteiro e Cávado.

Este é um espaço de partilha de experiências e atividades centradas no livro e na leitura.













quarta-feira, 3 de abril de 2013


SEMANA DA LEITURA

A semana da leitura  2013 terá início na próxima 2.ª feira com a realização da sessão de abertura na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.
Às 11 horas terá lugar a atividade "Provérbios ao Mar!" na Biblioteca de Merelim S. Paio que contará com a participação de todos os alunos do pré escolar e 1.º ciclo do Centro Escolar.
Às 14 horas está agendada a fase Concelhia do Concurso de Leitura Braga aLer+ no qual participarão  as alunas:
Carolina da Silva Baptista (CE Merelim S.Paio) e  Beatriz da Costa Oliveira.(EB1 do Carrascal)
José Vaz e o escritor angolano Ondjaki são dois dos autores em destaque para a 3.ª edição do concurso, que, uma vez mais, contará com a participação dos alunos dos vários agrupamentos do concelho de Braga.
Parabéns a todos os alunos selecionados!

Deixamos aqui um resumo das obras lidas pelos candidatos do 3.º e 4.º anos.
 Da autoria de José Vaz, este conto sobre os livros e a leitura tematiza também a questão das histórias do quotidiano, aquelas que não ficam registadas na literatura, mas são as vidas de gente de carne e osso, muitas vezes nem sempre felizes e fáceis. Na biblioteca onde moram os grandes livros, entra um dia, como por acaso, um livro de contas, o registo dos créditos de uma drogaria. Apesar da primeira rejeição, os livros descobrem que há histórias para lá dos nomes e das contas por pagar, pedaços de vida que o lápis fixou. A atenção ao quotidiano parece surgir, pois, como uma tentativa de valorização do universo realista e das boas acções anónimas do dono da loja. As ilustrações, contudo, apesar de expressivas e coloridas, parecem comunicar uma alegria e um humor que não são consentâneos com o registo da narrativa.| Ana Margarida Ramos, Casa da Leitura.
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colorido, pontuado de pequ
Esta é uma história protagonizada por uma menina, como o título sugere, co-adjuvada por um homem pequenino que encontrou no capim alto, um amigo que transforma as armas em barro e que acaba por conduzir a heroína num percurso de descoberta do valor simultaneamente relativo e infinito das palavras. Propondo uma viagem até ao continente africano e um ingresso no seu espaço natural quente e colorido, pontuado de pequenas aldeias, de «peixes a saltar da água», de pássaros verdes e de palancas negras gigantes, Ynari, porque «cada um tem de descobrir a sua magia», percebe que é nas suas cinco tranças que se esconde a possibilidade de reordenar ou apaziguar pequenos mundos em conflito. Com as suas cinco tranças, Ynari visita cinco aldeias, aqui a representar simbolicamente os cinco continentes, oferece as suas cinco tranças e concretiza a palavra “permuta”, delidindo a violência (aí instalada pela ausência de ouvir, falar, ver, cheirar e sentir o sabor) e estabelecendo a paz. A trajectória maravilhosa de Ynari e do seu companheiro de pequena estatura perfaz, assim, um roteiro de ligação ao Outro e de participação na construção de um mundo melhor, linha ideotemática que sustenta toda a construção artística deste livro. |Sara Reis da Silva, Casa da leitura

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